A Nokia Siemens Networks tem como meta conquistar mais participação
em um mercado estável no próximo ano e quer ser mais agressiva para
obter contratos em mercados importantes como Índia, Brasil, Estados
Unidos, China, Rússia e Japão, afirmou nesta quinta-feira o
presidente-executivo da empresa, Rajeev Suri. O executivo afirmou
ainda que a fabricante de equipamentos para operadoras de
telecomunicações se prepara para revelar em breve um quarto pedido
envolvendo a tecnologia LTE. Os fabricantes de equipamentos de
telecomunicações tem sido afetados pela recessão, que reduziu os
gastos das operadoras, além da forte competição das chinesas Huawei
e ZTE. Nesse sentido, os pedidos de redes baseadas na nova
tecnologia LTE são vistos como importantes para fornecedores como
Nokia Siemens e Alcatel-Lucent. Suri afirmou que a batalha entre os
fornecedoras de equipamentos para telecomunicações não piorou. "Não
vejo qualquer irracionalidade ou piora significativa na queda dos
preços (dos equipamentos)", disse Suri a repórteres, acrescentando
que empresa deve gerar dinheiro este ano. A Nokia Siemens estima
uma margem de lucro operacional chegando na melhor das hipóteses a
2 por cento no próximo ano, segundo previsões divulgadas na
quarta-feira. Enquanto isso, a concorrente Alcatel-Lucent projeta
margem de lucro operacional de 5 por cento em 2010, esperando
crescimento de até 5 por cento do mercado. Apesar de afirmar que a
Nokia Siemens quer ser mais agressiva em mercados importantes, Suri
disse que a companhia não está pronta para fazer fortes reduções de
preços para fechar negócios nesses mercados. "Continuaremos a ter
disciplina em acordos", explicou o executivo.
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