Um dia James Brooks chamou um cartunista chamado Matt Groening para conversar. Groening fazia sucesso em diversos jornais dos EUA com tiras de jornais, e Brooks queria negociar com ele uma participação num programa de TV a cabo chamado The Tracey Ullman Show.
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Natural que Groening fosse para a reunião com alguns desenhos de Life in Hell embaixo do braço; a ideia era transformar a tira em um quadro animado. Mas algo não estava certo. Groening achou que o material que ele tinha levado era muito fraco para ser apresentado como uma ideia para a TV. Em 15 minutos, enquanto esperava para ser recebido pelo tal executivo, rascunhou uma família de classe média típica americana. Deu nomes de seus próprios parentes para os personagens e criou o sobrenome Simpson. Funcionou. O contrato foi assinado e foram produzidos episódios de apenas 30 segundos cada que eram exibidos durante o programa. Ao todo foram 48 episódios em 3 anos, de 1987 a 1989. Nesse ano, o primeiro episódio no padrão de série (22 minutos aproximadamente) foi exibido: A Surpresa de Natal dos Simpsons. Mas se esse é considerado o primeiro episódio da série propriamente dito, Os Simpsons só ganharam real status de seriado no ano seguinte quando foi ao ar o episódio Bart, o Gênio por aqui. O episódio foi seguido de outros 11 capítulos e o mundo foi tomado de assalto. A acidez, a crítica à sociedade americana e à classe média emburrecida, o escracho e a às vezes sutil ironia que permitia aos Simpsons fazerem graça até com o canal Fox, que os hospeda até hoje, ganhou seguidores devotados.
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