sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

França considera imposto online para compensar trabalho criativo


A França pode começar a taxar as receitas em anúncio na Internet de
gigantes online como o Google, usando os fundos para apoiar a
indústria criativa que foi atingida pela revolução digital. A
proposta, encaminhada por uma pesquisa comissionada pelo governo, é
o mais novo desafio da França ao conteúdo de livre acesso na
Internet. O país havia causado controvérsia anteriormente com
algumas leis sobre pirataria online. O tributo, que seria aplicado
a outras operadoras como o Yahoo e MSN, colocaria um fim ao
"enriquecimento sem qualquer limite ou compensação", afirmou
Guillaume Cerutti, um dos autores do relatório, segundo o
Liberatión. Ele seria aplicado mesmo se o operador tiver sua base
de operações fora da França, desde que os usuários que clicam nos
anúncios estejam. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, tentou
repetidamente apresentar a si mesmo como um defensor da herança
cultural francesa na era digital, recentemente pedindo projetos
públicos para se oporem aos planos de Google de uma grande
biblioteca online. Os críticos apontam que a questão de compensação
aos autores é complexa, dado que muitas das canções, filmes e
textos disponibilizados online hoje em dia são criados
gratuitamente por amadores fora de um establishment cultural.
Cerutti, presidente da Sotheby na França, contribuiu com o
relatório juntamente como Jacques Toubon, um ex-ministro, e Patrick
Zelnik, ex-executivo musical. Os autores sugerem ainda que a
taxação dos provedores de serviço de Internet levante dezenas de
milhões de euros que possam ser investidos no desenvolvimento do
negócio de música online e outros setores criativos. Nos últimos
meses, as operadoras e os usuários têm enfrentado cada vez mais
pressão por conteúdo online abrangendo desde jornais e livros a
filmes. Sob a nova lei de Internet francesa, usuários reincidentes
de downloads ilegais serão desconectados e multados.
Fonte

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