Um estudo feito pela University of London, Inglaterra, e publicado pelo periódico Sleep, indica que dormir menos de seis horas ou mais de oito horas diárias pode envelhecer o cerebro em até sete anos, já que aumenta a velocidade do declínio cognitivo e afeta habilidades, como o raciocínio. A pesquisa alerta que a piora das funções cerebrais pode até mesmo adiar o declínio físico, causando morte precoce.
Os testes feitos pelos pesquisadores mediram memória, raciocínio, vocabulário, fluência fonêmica, estado cognitivo global e fluência semântica em 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens) de 45 a 69 anos de idade, durante cinco anos. Entre as pessoas que dormiram mais do que o recomendado, 7 a 8% tiveram resultados inferiores em todos os testes cognitivos, menos nos relacionados à memória verbal de curto prazo. Já entre os que dormiram menos que o indicado, um quarto das mulheres e 18% dos homens sofreram diminuição em sua capacidade de raciocínio e vocabulário.
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Para garantir uma boa noite de sono, até mesmo a alimentação tem um papel importante. Segundo a nutricionista Salete Campos , do Hospital de Clínicas da Unicamp, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano. "Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono".
Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico. A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.
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