sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Site da Cruz Vermelha ajuda haitianos a localizar pessoas


Centenas de haitianos no país e no exterior estão tentando
estabelecer contato com parentes e amigos por meio de um site
criado depois do devastador terremoto de terça-feira, disse o
Comitê Internacional da Cruz Vermelha na quinta-feira. Cerca de
1.360 haitianos, a maioria radicados nos EUA e Canadá, se
registraram em questão de horas no site www.icrc.org/familylinks,
segundo Marçal Izard, porta-voz do CICV. A maioria parece estar à
procura de parentes em Porto Príncipe, a devastada capital
haitiana. "Eles incluem 148 haitianos no Haiti, que se registraram
dizendo que estavam vivos", disse Izard à Reuters."A mídia social,
inclusive o Facebook, desempenhou um enorme papel ao fazer links
para o nosso site." Robert Zimmerman, diretor-adjunto da Agência de
Rastreamento Central e Divisão de Proteção do CICV, disse em nota
que "a meta do site Family Links é acelerar o processo de restaurar
o contato entre familiares separados". Estima-se que o terremoto de
magnitude 7,0 tenha deixado dezenas de milhares de mortos, e muita
gente ainda está sob os escombros. Muitas linhas telefônicas foram
cortadas, dificultando a busca por notícias. Por isso, segundo a
Cruz Vermelha, o site será uma "ferramenta crucial" para esclarecer
o destino dos desaparecidos. O CICV, organização humanitária
neutra, com sede em Genebra, administra o site em cooperação com a
Cruz Vermelha Nacional Haitiana e outras agências. "Também estamos
recebendo pedidos (de rastreamento) de pessoas nas ruas que não têm
acesso à Internet. Vamos colocar seus dados no site", disse Izard.
Há décadas o CICV ajuda que famílias afetadas por guerras e
desastres naturais localizem parentes. Mas só nos últimos anos a
entidade passou dos registros em papel para a forma digital. Um
avião levando 11 funcionários do CICV, inclusive dois especialistas
em localização de pessoas, partiu na quinta-feira de Genebra e deve
chegar no mesmo dia a Porto Príncipe. Outro avião, cargueiro,
decolou antes das 12h (hora local da Suíça) com 40 toneladas de
materiais médicos e cirúrgicos, o que inclui cem macas e 3.000
sacos para cadáveres, segundo Izard.
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