terça-feira, 15 de setembro de 2009

Zune com tela sensível ao toque chega aos EUA por até US$ 290

A Microsoft lançou uma versão mais fina de seu tocador digital Zune, nesta terça-feira (15), no mais recente esforço da gigante de software para concorrer com o iPod, da Apple.
O Zune HD, com tela sensível ao toque, receptor de rádio e Wi-Fi, tem preço pouco inferior ao do iPod touch, o produto semelhante da Apple, e a expectativa da empresa é capturar mercado diante da aproximação da temporada de festas de fim de ano nos Estados Unidos.



A Microsoft afirma que o aparelho é superior tecnicamente em relação ao iPod, com uma tela OLED e capacidade de transmitir vídeo de alta definição a um televisor. Os preços dos novos modelos foram anunciados no mês passado: a versão preta de 16 GB sai por US$ 220 e a versão prateada, de 32 GB, custa US$ 290 nos EUA. Versões personalizadas em vermelho, azul e verde também estão disponíveis. Será difícil que a novidade cause impacto sobre as vendas do iPod, lançado em 2001 e hoje com participação de mais de 70% nesse segmento. O primeiro Zune só chegou ao mercado em 2006. Na época, o preço era bem inferior aos US$ 399 que a Apple cobrava pelo iPod touch de 32 GB, mas uma versão atualizada do modelo foi lançada posteriormente com preço de US$ 299. A Apple também oferece agora um iPod touch de 64 GB, e uma câmera de vídeo no modelo iPod nano. Não existem planos para oferecer um Zune com câmera, disse Brian Seitz, gerente de marketing da Microsoft, na segunda-feira. Ele também afirmou que a empresa não tem planos de criar um celular Zune para enfrentar o iPhone, apesar dos rumores recorrentes. Mas afirmou que as capacidades do Zune poderiam ser acrescentadas a outras plataformas, entre as quais o Windows Mobile, o que sugere que um celular inteligente com funções semelhantes às do Zune pode ainda surgir. O aparelho conta com o Zune Marketplace, concorrente da loja iTunes, da Apple, que permite que os usuários ouçam ou baixem música, vídeo e filmes. O Zune só tem alguns aplicativos, como o MSN Weather, e videogames, mas a intenção da Microsoft é adicionar programas para redes sociais, como o Twitter e Facebook, em novembro. Ao contrário da Apple, a Microsoft não tem mercado aberto para desenvolvimento de aplicativos, e não cobra por eles.

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